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Livro sobre Millôr Fernandes é destaque no jornal O Globo

Livro "De Milton a Millôr", de Andréa Queiroz, é destaque na Coluna de Ancelmo Gois.

Veículo: O Globo | Data: 06/12/2025 | Cliente: Editora Appris

O humor como forma de pensamento crítico e resistência política é o eixo central do livro “De Milton a Millôr: a trajetória de um jornalista ipanemense, pasquiniano e sem censura”, da historiadora Andréa Queiroz, lançado pela Editora Appris. A obra reconstrói o percurso de Milton Viola Fernandes, do subúrbio carioca, até se tornar Millôr Fernandes, um dos intelectuais mais influentes da imprensa e da cultura brasileira.

Resultado de anos de pesquisa acadêmica, o livro analisa como Millôr construiu uma escrita marcada pela ironia, pela experimentação linguística e pelo humor como método crítico. De O Cruzeiro a Pif Paf, da Veja ao Pasquim, Andréa evidencia o papel central do autor na imprensa alternativa e na resistência cultural durante a ditadura civil-militar.

O lançamento e o conteúdo da obra ganharam destaque na imprensa, com nota publicada em O Globo, na coluna de Ancelmo Gois, que ressaltou a atualidade do pensamento de Millôr e a importância de levar essa pesquisa para além do meio acadêmico, ampliando o debate sobre memória, censura e liberdade de expressão no Brasil.

Confira a matéria completa no link a seguir: https://oglobo.globo.com/blogs/ancelmo-gois/post/2025/12/millor-que-definiu-o-brasil-como-o-pais-do-oximoro-ganha-biografia-que-vai-alem-da-figura-publica.ghtml

De Milton a Millôr, o humorista sem censura

Andréa Cristina com o livro de Milton a Millôr - (Crédito: Michele Bruno)
 Livro da historiadora Andréa Queiroz revela a personalidade do desenhista que virou um dos mais importantes intelectuais do país. Lançamento a 6 de dezembro, no Empório e Cafezin Trem das Gerais, em Vila Isabel
Influente na imprensa e na cultura do país, o jornalista, escritor e desenhista Millôr Fernandes é tema do livro “De Milton a Millôr: a trajetória de um jornalista ipanemense, pasquiniano e sem censura”, da historiadora Andréa Queiroz. O lançamento pela editora Appris será no dia 6 de dezembro, às 14h, no Empório e Cafezin Trem das Gerais, em Vila Isabel.
Resultado de uma pesquisa que atravessa seu doutorado e anos de investigação, a obra reconstrói a infância de Milton Viola Fernandes no subúrbio e acompanha sua transformação em Millôr Fernandes, figura central no jornalismo brasileiro. “O que me interessou desde o início foi entender como um menino órfão do Méier se tornou um dos intelectuais mais importantes do país sem passar pela universidade e sem se curvar aos mecanismos formais de legitimação”, afirma Andréa.
Capa do livro "De Milton a Millôr", de Andréa Queiroz, publicado pela Editora Appris. (Créditos: Divulgação)

Capa do livro “De Milton a Millôr”, de Andréa Queiroz, publicado pela Editora Appris. (Créditos: Divulgação)

A ideia de transformar a tese em livro surgiu depois que um dos achados da pesquisa de Andréa foi citado pela imprensa, destacando a atualidade de um texto de Millôr publicado há 56 anos na Revista Pif Paf. “Percebi que havia uma urgência em tirar esse estudo do campo acadêmico e compartilhar com um público mais amplo. Millôr segue atual e necessário”, explica.
Com abordagem histórica e analítica, o livro percorre os diferentes períodos da atuação de Millôr, de O Cruzeiro à Pif Paf, da Veja ao Pasquim, onde ele se tornou símbolo da imprensa alternativa e da resistência cultural à ditadura. “Millôr transforma humor em método crítico. Ele não usa a ironia como mero recurso literário, mas como estratégia política e ferramenta de sobrevivência diante da censura e como forma de expandir as possibilidades de leitura do mundo”, destaca a autora.
Ao longo da obra, Andréa evidencia como Millôr construiu uma escrita marcada pela experimentação. Neologismos, trocadilhos, versos, releituras gráficas e rupturas discursivas formam o repertório que ele utilizava tanto para driblar interditos quanto para provocar o leitor. “Ele entendia as palavras como um lugar de batalha. Para Millôr, brincar com a língua era também questionar autoridades, desmontar discursos prontos e confrontar formas sutis de censura”, analisa.
Andréa Queiroz é doutorada em História pela UFRJ - Créditos Juliano Camargo

Andréa Queiroz é doutorada em História pela UFRJ – Créditos Juliano Camargo

Além da dimensão estética, o livro ilumina a importância de Millôr como observador do Rio de Janeiro, especialmente de Ipanema, e das transformações da cidade na segunda metade do século XX. Suas crônicas, em especial no Pasquim, construíram uma representação da Zona Sul como metáfora do país. “Entender Millôr é também entender o Brasil, suas contradições, a vida urbana, a política e os modos de subjetivação produzidos pelo período da ditadura”, afirma Andréa.
A obra também revela aspectos pouco conhecidos de sua trajetória, como a formação autodidata e o aprendizado do jornalismo “de dentro”, começando como contínuo. “É curioso como a figura do ‘Millôr ipanemense’ muitas vezes apaga o menino suburbano. Mostrar esse percurso foi um dos meus compromissos neste trabalho”, ressalta a historiadora.
Sobre a autora: Andréa Cristina de Barros Queiroz é historiadora da UFRJ (desde 2009) e diretora da Divisão de Memória Institucional do Sistema de Bibliotecas e Informação da universidade. Pós-doutora e doutora em História Social pelo PPGHIS/UFRJ, mestre pela UFF e graduada em História pela UERJ, atua em pesquisas sobre ditadura civil-militar, censura, imprensa alternativa, memória institucional e patrimônio. Integra a Comissão da Memória e Verdade da UFRJ (desde 2018), é pesquisadora associada a diversos laboratórios da UFRJ e UERJ e uma das coordenadoras do podcast História Presente (LPPE/UERJ), premiado em 2025 pelo Memórias Reveladas do Arquivo Nacional.

Valeska Zanello concede entrevista ao Correio Braziliense sobre novo lançamento

Valeska com seu livro "Scripts Culturais, Gênero e Emoções" (Créditos: Valeska Zanello)

Veículo: Correio Braziliense| Data: 06/11/2025 | Cliente: Editora Appris

Até que ponto nossas emoções são naturais e quanto delas é aprendido? Essa reflexão guia o novo livro da psicóloga Valeska Zanello, “Scripts Culturais, Gênero e Emoções”, o qual será composto de dois volumes. Em novembro, o Volume 1 (Problematizando ‘Gênero’)” chegou às livrarias pela Editora Appris.

Autora dos best-sellers “Saúde mental, Gênero e Dispositivos” e “A prateleira do amor: sobre mulheres, homens e relações”, Valeska aprofunda em sua nova obra a discussão sobre como o gênero atravessa a construção das emoções, afetando diretamente nossa forma de sentir, reagir e nos relacionar.

O Correio Braziliense publicou uma ótima matéria sobre a nova obra de Valeska, que é professora de psicologia da Universidade de Brasília (UnB) e pesquisadora na área de saúde mental e gênero.

Clique no link a seguir e para conferir a entrevista: https://www.correiobraziliense.com.br/euestudante/ensino-superior/2025/11/7286174-valeska-zanello-lanca-novo-livro-sobre-genero.html