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Cine concertos franceses no Centro de Artes UFF
Precariedade habitacional na América Latina é tema de projeto acadêmico
A falta de moradia adequada é um dos maiores desafios para os governos e populações dos países da América Latina. A precariedade habitacional se manifesta por meio de favelas, cortiços e conjuntos habitacionais degradados. Em busca de alternativas para melhorias concretas, uma grande equipe de acadêmicos, com participação de líderes comunitários, criou o projeto colaborativo “Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis”. O primeiro resultado das ações foi um documentário que mostra, por meio de entrevistas e registros audiovisuais, o uso do espaço público e esforços de mobilização social em áreas marginalizadas de três cidades: Macapá (conhecidas como ressacas, localizadas na Amazônia brasileira), Paraisópolis (a maior comunidade da capital paulista, que completou 100 anos em 2021) e Sendero de San Isidro (em Cidade Juarez, no México, fronteira com os Estados Unidos). Três universidades latino-americanas estão envolvidas no projeto: Universidade Federal do Amapá, em Macapá, Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, e Universidad Autónoma de Cidade Juarez, no México.
“A mulher (in)visível” revela poder feminino
Fruto de uma pesquisa com 42 mulheres executivas, Ana Paula Vitelli lança “A mulher (in)visível: vida, trabalho, caminhos e escolhas”, no dia 1 de setembro, das 18h às 21h, no Centro Britânico Brasileiro, em Pinheiros/SP (Rua Ferreira de Araújo, 741). A doutora em Administração de Empresas apresenta novos olhares sobre a presença feminina no mercado de trabalho formal e mostra a pressão sofrida pelas mulheres em posições de gestão nas empresas. A autora é Presidente do Conselho da Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil e primeira mulher à frente da instituição de mais de 100 anos.
A obra aborda também outros contextos – a vida privada, como a mulher se coloca diante das esferas da casa e do trabalho, os desafios que enfrentam e como se posiciona diante desses contextos. O livro revela ainda a ideia do desaparecimento simbólico da mulher, que envolve a fragmentação e fragilização de sua identidade. Esse desaparecimento acontece na vida doméstica, na medida em que a mulher adentra o mercado de trabalho, na organização e na posição da gerência intermediária.